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Justiça aceita denúncia e Beto Richa vira réu em ação que apura desvios de R$ 20 milhões d

Promotores afirmam em denúncia que desvio ocorreram entre 2011 e 2015. Defesa de Richa diz que acusação 'faz parte de perseguição política'.
Justiça aceita denúncia e Beto Richa vira réu em ação que apura desvios de R$ 20 milhões d
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Justiça decidiu tornar réu por corrupção passiva o ex-governador do Paraná, Beto Richa, hoje deputado federal pelo PSDB. Ele foi acusado pelo Ministério Público de desviar R$ 20 milhões de obras de escolas entre 2011 e 2015.

A denúncia integra as investigações da Operação Quadro Negro, como ficou conhecida. A acusação aponta que Richa, na época governador do estado, comandava e era o principal beneficiário da associação criminosa.

A defesa dele afirmou que a denúncia é "requentada e faz parte de uma perseguição política". 

A denúncia

 

Segundo a denúncia do Ministério Público, Richa teria nomeado Maurício Fanini para o cargo de diretor do Departamento da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para possibilitar o contato direto com empreiteiros interessados em obras em escolas públicas e viabilizar eventual repasse de vantagens ilícitas.

Beto Richa — Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Beto Richa — Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), grupo especializado do MP, Richa ordenou que Fanini implantasse a "sistemática de obtenção de vantagens indevidas", passando a solicitá-las para os donos de diversas empresas contratadas pela Secretaria de Educação.

Entre elas, está a construtora Guilherme Ltda. De acordo com o Gaeco, em contrapartida às propinas pagas pela “empresa parceira”, Fanini asseguraria o rápido pagamento das faturas apresentadas pela construtora, assim como a formalização de aditivos contratuais ideologicamente falsos.

O Gaeco aponta que a organização criminosa, junto com representantes da construtora, firmou, com a Secretaria de Educação, o contrato para a construção do Centro de Educação Indígena no Paraná, em Manoel Ribas, em fevereiro de 2012, por quase R$ 6 milhões.

Conforme os promotores, por orientação de Beto Richa, Fanini teria solicitado a vantagem indevida correspondente a 2% dos valores que seriam recebidos pela construtora, o que foi aceito.

Fonte(s): https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2023/11/09/justica-aceita-denuncia-e-beto-richa-vira-reu-em-acao-que-apura-desvios-de-r-20-milhoes-de-escolas-publicas-no-parana.ghtml

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